sábado, 18 de outubro de 2014

Oii gente, aqui é a Letícia.
O título é bastante clichê, mas é esse mesmo o ciclo, não é mesmo? haha 
Bom, ultimamente eu passei por muita coisa, e isso me inspirou a escrever esse texto, a gente sempre fala melhor sobre aquilo que já se passou. Bom, eu espero que vocês gostem! Beijos amores!

As melhores e mais importantes pessoas da nossa vida a gente conhece do nada, não é?
Sem esperar, sem prever, e sem ao menos se dar conta a gente se envolve com alguém muito mais do que imagina.
E daí por diante acontece a paixão, o amor, e o chamado "se apegar" que a maioria da juventude, ou mesmo os adultos, no tempos atuais costumam ter medo. Por quê?

Porque quando você se apega muito a alguém você sente o que a pessoa sente. E nem sempre isso é bom. Porque quando você se apega a alguém você corre mais riscos de se decepcionar e sofrer.
Você está ligado de uma forma quase irracional a alguém. Você depende de alguém.
Sincroniza todos os seus principais pensamentos em torno de uma pessoa, idealiza ela como essencial em sua vida. Assim como especial também.
Bom, isso pode acontecer com qualquer pessoa. Até mesmo aquele cara malandrão da balada que se acha por "pegar" todas. E não apenas com a menininha simples que acredita em amor verdadeiro. Ninguém está livre de se apaixonar, e consequentemente, de se apegar a alguém. E quando você se apega a alguém você acaba sofrendo muito quando acaba, e esquecer, parece impossível.

Mas como tudo isso começa?

É aquela velha história que toda mundo vai passar pelo menos uma vez na vida:
Você faz praticamente tudo por alguém, alguém que você considera amar. Você compra chocolates, você dá presentes, ajuda no dever de casa, consola, conforta, tenta animá-la quando ela está triste, se faz de bobo para vê-la sorrir, sai de aonde esteja para ir vê-la, atende uma ligação as três da manhã, conversa com ela até as cinco mesmo no outro dia tendo que acordar cedo.
Você desenha, você pinta, você assiste, conversa, dorme, faz a maior parte das coisas do seu dia pensando na pessoa. Faz de tudo pra agradá-la.
Veste a blusa velha que odeia porque a pessoa ama, e faz mousse de limão mesmo que você odeie. Começa a gostar das bandas dela, dos artistas estranhos, começa a pegar as gírias esquisitas da pessoa. Sem ao menos perceber.
Você procura, você atende, você liga, você manda. Você chora.
Você se identifica. Você ri mesmo da piada mais sem graça do mundo. Você tenta fazer graça também, mesmo que não seja seu melhor dia.
Você se arruma, escuta, fala. Você desabafa e desaba.
Você vive a adrenalina, a tristeza, o ódio.
Prova da ignorância, do desprezo, da paixão, da saudade.
Você não dorme. Você grita, às vezes emudece.
Muitas vezes acredita no incerto, e duvida do que devia acreditar...

E quando acaba??
Bem, é clichê dizer que se sofre, não é mesmo?
Não deveria ser assim, não se tem mais nada a que se sofrer. O que causa a dor ou o sofrimento é aquilo que ainda poderia se ter.
É tudo aquilo provocado por aquelas palavras que foram ditas sem razão. Aquelas palavras que parecem rasgar dentro do peito. E que volta e meia retornam a mente. E ficam ali, girando e girando o tempo todo, como uma ferida aberta, que incomoda e sangra.
É tudo sobre aquilo que poderia ter sido, e que não foi. Tudo aquilo que você planejou, que você pensou. E que de repente, você se dá conta que só existiu na sua cabeça.
É tudo sobre a saudade...
E é sobre tudo o que você fez. Tudo o que eu citei. Você se lembra e tenta encontrar um erro, um errinho só que explique porque você tá merecendo isso agora.
Esse erro não existe. Você fez tudo certo, só não sabia que existiam consequências para quem se apaixona e se apega muito alguém. Mas isso é normal, a gente nunca pensa sobre isso, a gente nunca sabe.

Você acha que é quase uma obrigação natural ter a correspondência da pessoa em tudo aquilo que você entrega. Mas se esquece, que hoje em dia, o que as pessoas mais odeiam, é serem obrigadas.
Esquece que elas se conformam, se acostumam. Que elas enjoam de tudo o que é fácil, do que elas podem ter a todo tempo e a hora que quiserem, esquece que elas mudam de opinião da noite pro dia.
Às vezes as pessoas fazem coisas por elas mesmas, e se esquecem de se importar com quem mais se importou com elas. Elas são egoístas, e te esquecem.
Muitas vezes, elas mudam da água pro vinho. E se tornam tudo aquilo que diziam que jamais iam ser, e fazem tudo aquilo que disseram que jamais iam fazer, e te ferem, mesmo tendo prometido nunca fazer isso.

Pessoas são instáveis. E completamente imprevisíveis.
Mas você também é, e isso não é completamente ruim. Isso prova que você pode mudar. E você mudando, tudo ao seu redor mudará também.
Isso também prova que a dor vai passar. Ela está aí, está aí sim, dentro de você. Muitas vezes, as pessoas até se acostumam com ela. Mas isso não significa que ela não possa ir embora, que você não possa ser feliz.
E eu falo ser feliz de verdade, e não só aquela felicidade momentânea que você tem quando está com os amigos, que depois evapora ao chegar em casa e deitar a cabeça no travesseiro. Não me refiro a aquela felicidade cômoda, aos sorrisos falsos que você dá, assim como os "tudo bem" da boca pra fora. Eu falo de se sentir bem com você mesmo, de sorrir sem motivo, e fazer os outros felizes por estar feliz também. Essa é a verdadeira felicidade.
A dor, sim, às vezes parece que nunca vai passar. Mas olha, sempre passa. E mesmo que você não queira aceitar, a vida é cheia de clichês iguais a esse. Iguais aqueles que suas amigas divertidas e de sempre bem com a vida falam, do tipo: "Esquece fulano!".
Quando menos você se der conta, você terá esquecido. Mas o pior erro é forçar isso. Tolere os clichês, e nunca se irrite com quem só quer o seu bem. É só que às vezes as pessoas não sabem a coisa certa a se dizer. Elas se assustam, elas não sabem como ajudar. E tentam simplificar tudo a único verbo: "esquecer".

O total esquecimento leva tempo. E depende muito de vários fatores.
Não, não vai ser numa noitada, e se entorpecendo com bebida.
Não vai ser ficando com qualquer um.

Mas também não vai ser ficando emburrada num canto, não querendo viver. Se isolando, se privando do mundo ao seu redor, e  de tudo o que ainda pode acontecer. Por que sim, muita coisa ainda vai acontecer, a vida não para só porque você está com o "coração quebrado". Ela nem dá bola. Ela segue o seu curso normal e você tem que acompanhá-la da melhor forma que conseguir.
Talvez vá ser saindo de casa e conhecendo novas pessoas, rindo e aproveitando o tempo com quem realmente te quer bem que você vai ver que a vida é muito mais do que isso. Que você vai ver que o esquecimento é inevitável. E ás vezes, é até confortável.
Vai ser se preocupando com outras coisas, vai ser ocupando o seu tempo e se concentrando em coisas boas. Vai ser quando você finalmente decidir fazer aquele curso que você sempre quis, e programar aquela viagem que você sempre sonhou.
É vivendo que você aprende a viver. Que você aprende a amar, que você aprende a esquecer.
Mas que você aprende sobretudo, à ser feliz.


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